Fixar imagens é isto: esperar que algo nos surpreenda no decorrer de um processo que desejamos não controlar completamente. Há um sentido de experiência – única, irrepetível – associada à formação destas imagens, que procuram abrir outras paisagens na paisagem real, encontrar-lhe múltiplos. Estes resultam de um processo de apropriação, de um constante reescrever , uma repetição em o referente-apropriado se desmultiplica, e a cópia incorpora a sua possível diferença, tentando destabilizá-lo, retira-lo da ordem das coisas do mundo, mas remetendo ainda para si. Poderiam ser registos de um eco, que se transforma à medida que se afasta da origem, sendo diferente do que o originou mas nunca deixando de o evocar.
INAUGURAÇÃO | 11 de novembro a partir das 17h00
DATA | 11 de novembro a 20 de dezembro
HORÁRIO | das 10h00 às 18h00
ARTISTA | Joana Ganilho Marques
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