HPP | Associação Histórias para Pensar

A Associação Histórias para Pensar foi criada em Maio de 2009 por um grupo de profissionais ligados aos museus, às artes e ao ensino. É uma associação sem fins lucrativos que tem como principais objetivos:

  • Contribuir para a aprendizagem ao longo da vida de públicos de todas as idades.

  • Produzir projetos culturais, educativos e criativos, destinados a todos os tipos de públicos.

  • Produzir, promover e divulgar boas práticas de aprendizagem formal, não formal e informal.

  • Produzir, promover e divulgar ações de formação, workshops e oficinas de aprendizagem certificada, informal e não formal.

  • Produzir, promover e divulgar práticas de mediação cultural, no seu sentido mais alargado.

  • Produzir e promover redes de parceria nacionais e internacionais de apoio à divulgação e comunicação de ações culturais, patrimoniais, arquitetónicas, artísticas, educativas e pedagógicas.

Quanto às atividades desenvolvidas até à data, podemos resumir as seguintes:

Em fevereiro de 2012 apresentou uma candidatura ao programa PROALV para Parcerias de Aprendizagem que foi aprovada. O projeto CETAID, Community Exibthions as tools for adult development, que envolve para além de Portugal mais quatro parceiros europeus, na Hungria, em Itália, e duas instituições no Reino Unido, pretende identificar e promover boas práticas de inclusão/curadoria/participação das comunidades locais nas exposições organizadas pelos museus em cada região – a decorrer até maio de 2014.

Em outubro de 2012, promoveu em parceria com o Museu Nacional de Arqueologia, um encontro para filósofos americanos do Center for Philosophy of Religion, Indiana, USA, sobre o Terramoto de Lisboa de 1755. Efetuou-se uma apresentação histórica dos acontecimentos e um percurso desenhado por Lisboa de forma a visitar os vestígios arquitetónicos do terramoto e a consequente reconstrução da cidade.

Em dezembro de 2012, apresentou integrado na Trienal Movimento Desenha, o projeto BD ao Forte com workshops e exposição no Museu dos Combatentes, em Lisboa.

Em 2011 foi parceira da Mapa das Ideias, Lda no curso de formação Mediadores Culturais, na sua 3ª edição realizado no Museu de Cerâmica de Sacavém  e no Porto, no Museu Romântico da Quinta da Macieirinha.

QUAL ALBATROZ

Manifesto

Das coisas em que acreditamos…

Gostamos de ser fazedores – dar forma e peso a um desejo que nos empolga. Na Qual Albatroz, papel, palavras e tinta são os nossos materiais de eleição, trabalhados segundo as técnicas artesanais de feitura de livros e de impressão serigráfica. É com eles que criamos livros, serigrafias, postais, ou o que a imaginação nos vier a encomendar. Papel, palavras e tinta oferecem-nos, pela plasticidade que os caracteriza, uma liberdade total para encontrarmos a forma certa de cada ideia que nos desafia.

Inspiração

A Qual Albatroz é uma casa de fazedores de livros, riscadores de papel e contadores de histórias, onde as ideias rodopiam livres e a criatividade tem pernas para voar. Como editores independentes, a nossa actividade compreende três áreas distintas: serigrafias e livros feitos à mão, livros de poesia e arte, e livros para crianças. Ligam-nas o empenho, o rigor e a alegria que pomos em cada projecto.

Livros e outras folhas

Somos os livros que lemos, somos as páginas e as palavras que nos deixam deslumbrados no canto da nossa leitura. Somos as ilustrações, as legendas e as anotações que fomos deixando. E mesmo sendo tudo isso, queremos continuar a ser mais e os outros connosco. É essa a razão de sermos uma editora, e por isso, não nos resta outra a não ser editar mais livros, os livros que achamos que ainda fazem falta a todos.

O resto é a beleza inefável das coisas feitas com alma.

Joana Santos | aqui há estória

Tem a escrita como paixão, dedicando parte do seu tempo a esta actividade através dos trabalhos que realiza no projecto “aqui há estória”, criado por si, fornecendo trabalhos de escrita personalizada. Licenciou-se em Comunicação Empresarial, e tem desenvolvido a sua actividade profissional na área do Marketing e da Comunicação. Pelo meio realizou uma pós-graduação em Assessoria de Imprensa e outra em Marketing e diversos cursos ligados à escrita (escrita de ficção, como escrever um romance, escrita de biografias, revisão de texto). É professora da área de Marketing e Comunicação no Instituto Politécnico de Tomar.

 

Mãos Que Cantam

O projeto Mãos que Cantam, iniciado em 2010,criou um coro de surdos entre os alunos da licenciatura e mestrado em Língua Gestual Portuguesa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica que começou por atuar em conjunto com o Coro da Universidade.

Este projeto pretende demonstrar, no âmbito da responsabilidade social, que as pessoas menos capacitadas auditivamente podem fazer parte de um coro. A língua gestual igualmente rica e complementar da linguagem musical potencia a expressão dos sentimentos mais profundos, tornando assim cada concerto num espetáculo único. Este projeto é pioneiro, a nível mundial, na integração de ouvintes e não ouvintes simultaneamente num coro.

O reportório do coro inclui peças como o «Imagine» de John Lennon e o «Eu Sei» de Sara Tavares, tendo já apresentado estes temas para os mais diversos públicos (dentro e fora da vida académica). É de destacar ainda a interpretação do fado «Com que Voz» de Amália Rodrigues, sendo a primeira vez que um fado, património imaterial da humanidade e característica intrínseca da identidade portuguesa, é traduzido para língua gestual portuguesa.

Um dos objetivos deste projeto é a edição de um manual de símbolos associados à música. A língua gestual não tem alguns termos e conceitos de música, uma vez que se presume que os mesmos não fariam sentido no universo de não ouvintes. Pretendemos demonstrar que é possível expressar em língua gestual determinados conceitos musicais, como noção de intensidade, de polifonia, métrica e a estrutura formal de uma peça musical, para além da interpretação do poema em si.

Este projeto tem um financiamento do Programa Partis da Fundação Calouste Gulbenkian e do BPI Capacitar.

Marc Parchow | Qual Albatroz

Marc nasceu em Paris, no Verão quente de 1976, onde foi sujeito a uma elevada concentração de criatividade, que mais tarde o viria a prejudicar na escolha de emprego, tornando-o indiferente a qualquer carreira lucrativa. Já em Portugal, estudou design na faculdade, e desde então sobrevive a desenhar. Perdido por livros, funda com José Carlos Dias uma editora independente e faz uma pós-graduação em edição, onde acaba por conhecer o amor da sua vida. Recentemente, montou um estúdio de serigrafia para poder sujar as mãos a sério. O seu ponto fraco é queijo com nutella.