QUAL ALBATROZ

Manifesto

Das coisas em que acreditamos…

Gostamos de ser fazedores – dar forma e peso a um desejo que nos empolga. Na Qual Albatroz, papel, palavras e tinta são os nossos materiais de eleição, trabalhados segundo as técnicas artesanais de feitura de livros e de impressão serigráfica. É com eles que criamos livros, serigrafias, postais, ou o que a imaginação nos vier a encomendar. Papel, palavras e tinta oferecem-nos, pela plasticidade que os caracteriza, uma liberdade total para encontrarmos a forma certa de cada ideia que nos desafia.

Inspiração

A Qual Albatroz é uma casa de fazedores de livros, riscadores de papel e contadores de histórias, onde as ideias rodopiam livres e a criatividade tem pernas para voar. Como editores independentes, a nossa actividade compreende três áreas distintas: serigrafias e livros feitos à mão, livros de poesia e arte, e livros para crianças. Ligam-nas o empenho, o rigor e a alegria que pomos em cada projecto.

Livros e outras folhas

Somos os livros que lemos, somos as páginas e as palavras que nos deixam deslumbrados no canto da nossa leitura. Somos as ilustrações, as legendas e as anotações que fomos deixando. E mesmo sendo tudo isso, queremos continuar a ser mais e os outros connosco. É essa a razão de sermos uma editora, e por isso, não nos resta outra a não ser editar mais livros, os livros que achamos que ainda fazem falta a todos.

O resto é a beleza inefável das coisas feitas com alma.

José Carlos Dias | Qual Albatroz

Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Variante de Português e Inglês) pela Universidade do Algarve e pós-graduado em Cultura Portuguesa Contemporânea pela Universidade Aberta. Leitor do Instituto Camões no Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-americanos da Universidade de Varsóvia, onde ensina língua e literatura portuguesa, e dirige o grupo de teatro português e a revista ¿?. Gosta de ensinar, de palavras e de computadores, e vai dividindo a vida a tentar juntar estas três áreas. De quando em vez, escreve poemas, contos e teatro (peças para o grupo de Varsóvia); traduz poesia do espanhol e do polaco; e vai jogando um pouco aqui e um pouco ali.

Marc Parchow | Qual Albatroz

Marc nasceu em Paris, no Verão quente de 1976, onde foi sujeito a uma elevada concentração de criatividade, que mais tarde o viria a prejudicar na escolha de emprego, tornando-o indiferente a qualquer carreira lucrativa. Já em Portugal, estudou design na faculdade, e desde então sobrevive a desenhar. Perdido por livros, funda com José Carlos Dias uma editora independente e faz uma pós-graduação em edição, onde acaba por conhecer o amor da sua vida. Recentemente, montou um estúdio de serigrafia para poder sujar as mãos a sério. O seu ponto fraco é queijo com nutella.